quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

minha grama tá jóia.


às vezes a gente acha que odeia uma pessoa. mas com o tempo se dá conta que os motivos pra isso, se é que realmente existem, são insignificantes demais pra te deixar pra baixo por mais de três segundos. a gente vê que é tudo uma inveja momentânea, cega, da idade. 'a grama do vizinho SEMPRE é mais verde, mesmo'.
ah, mas eu deixei isso pra trás. eu vou ser feliz assim, eu vou deixar as pessoas pensarem de mim o que quiserem. eu vou ser o que eu sou. vou cuidar da minha grama, e não compará-la.
afinal, eu já fui tão infeliz, já me senti tão inferior à pessoas que hoje eu olho e não vejo graça nenhuma nelas, que só se preocupam com as aparências (photoshopadas, diga-se de passagem), que são ocas, dissimuladas e sonsas.
vai por mim, eu aprendi que não adianta nada risos nas fotos, 99 fotos de amigos e mil amores, sem nenhum de verdade. é clichê, eu sei, mas é a puta verdade, ops, pura verdade. eu não preciso disso, eu não preciso ser a mais popular nem a mais bonita, a que tem o cabelo mais bonito ou melhor vibe pra falar em público. a minha grama tá um verde maravilhoso e tá dando sementinhas. e olha que eu nem gosto de verde.
eu já ouvi elogios pra uma vida toda, ainda bem. e os que são verdadeiros, a gente guarda. hoje eu conheço o meu valor, e é o suficiente pra me fazer feliz até a próxima ligação do meu namorado, pra me dizer que eu pareço com uma manhã de natal, ou melhor dizendo, como ele prefere, de carnaval :)

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