sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

então,



quando eu era pequena eu ganhei um diário da minha mãe. nossa, eu estava encantada, não dormia sem escrever como foi o meu dia detalhadamente, até porque eu estava naquela idade do maldito romantismo 'amar é sofrer' e minhas palavras viraram uma emocore lyric. como se não bastasse, deu três, quatro meses e eu decidi jogá-lo fora. isso mesmo. NO LIXO. sai fora, coisa chata, eu lia o dia anterior e tinha vontade de apagar tudo, pois me achava uma idiota. enfim, parei com essa história. mas passou um tempo, e eu cada vez mais achava artigos na internet falando sobre criar uma maneira de se conhecer, e essa maneira era um diário, um blog, qualquer coisa que voce pudesse se auto-ajudar e analisar. ok, fui vencida e convencida. é como dizem mesmo, nada como um dia após o outro. a partir de hoje, eu vou começar a fazer minha auto-análise. espero não me decepcionar, como aconteceu com meu diário, nem abandonar essa página. como alguém pode querer ser psicoterapeuta desse jeito? eu posso acabar com a vida dos meus pacientes.

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